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Top Picks: Construtoras devem continuar ciclo positivo, e Cyrela é ação preferida

Com a taxa básica de juros em 2% ao ano e a maior disposição dos bancos para conceder empréstimos, mercado espera que setor continue aquecido em 2021

Por Renato Carvalho
Atualização:

As primeiras prévias operacionais mostram que os resultados do quarto trimestre de 2020 no setor de construção civil devem ter sido bons. E segundo os analistas do mercado financeiro, o cenário em 2021 se mostra muito favorável para que esta tendência continue.

Com a taxa básica de juros em patamares historicamente baixos, atualmente em 2% ao ano, e a maior disposição dos bancos para conceder empréstimos, o mercado espera que as construtoras e incorporadoras continuem apresentando bons números ao longo deste ano. E a ação mais apontada pelos analistas é a Cyrela.

Ambiente para o financiamento de imóveis deve continuar favorável em 2021, apontam especialistas. Foto: Hélvio Romero/Estadão

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Enrico Cozzolino, analista do Daycoval Investimentos, aponta exatamente a taxa Selic e o crédito como pontos que devem impulsionar o setor de construção civil em 2021. "Dois fatores que podem mudar esta tendência são uma deterioração fiscal, com maior disseminação da pandemia de covid-19, e uma eventual mudança na política monetária, com alta nos juros", afirma. Ele aponta Cyrela e Eztec como ações preferidas.

Na visão de Alvaro Bandeira, sócio e economista do banco digital Modalmais, a expectativa é realmente de uma continuidade no movimento de melhora, mas partindo de uma base de comparação muito baixa. "Além disso, muitas empresas souberam atravessar a crise conseguindo se capitalizar para atravessar o período difícil e adequando expectativas para seus mercados", afirma. As preferidas seguem sendo Cyrela e MRV.

A Guide Investimentos projeta que a taxa básica de juros termine o ano de 2021 em um patamar de 2,75% ao ano, o que deve incentivar bastante o financiamento de imóveis. "O principal nome segue sendo a Cyrela. Destacamos o seu perfil diversificado, com atuação tanto no segmento de baixa renda quanto de média e alta, escala relevante, banco de terrenos robusto e boa atuação em São Paulo", explica o analista. Ele lembra ainda o pagamento de dividendos extraordinários pela Cyrela, depois das vendas de participações na Cury, Plano&Plano e Lavvi em 2020.

Nas carteiras recomendadas para a próxima semana, algumas corretoras resolveram trocar boa parte de suas listas. Foi o caso da Ativa Investimentos, que retirou Banco BMG PN, MRV ON, Ultrapar ON e Weg ON para as entradas de Braskem PNA, Grupo Mateus ON, Grupo Soma ON e Neoenergia ON.

Quem também fez quatro alterações foi o Modalmais, retirando da lista CCR ON, Gerdau PN, Iguatemi ON e JHSF ON, para indicar as entradas de Itaú Unibanco PN, JBS ON, Suzano ON e Weg ON.

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O Daycoval fez três mudanças, com as saídas de Bradesco PN, Suzano ON e Telefônica Brasil ON, e a seleção de CPFL ON, Lojas Americanas PN e Sanepar Unit.

A Guide Investimentos fez duas trocas em sua lista, retirando CVC ON e Via Varejo ON para as entradas de ETF Ishares Ibovespa Unit (BOVA11) e Itaú Unibanco PN. Segundo a corretora, a decisão tem como objetivo migrar para "ativos que devem apresentar sólida performance em meio a um momento de forte fluxo de investimento estrangeiro".

A MyCap foi outra a fazer duas alterações em sua carteira, retirando B2W ON e Banco Inter PN para as entradas de Gerdau PN e Lojas Americanas PN. Por fim, a XP Investimentos trocou SulAmérica Unit e Weg ON por Sabesp ON e Totvs ON.