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Top Picks: Magazine Luiza é a 'vedete' do momento na Bolsa

Com alta de 109% em 2019, varejista apresentou boa expansão das vendas no terceiro trimestre

Por Renato Carvalho
Atualização:

A ação do Magazine Luiza é considerada como o grande destaque do momento na Bolsa, logo depois de divulgar os resultados do terceiro trimestre, que surpreenderam positivamente o mercado. Mas além de apontar este aspecto de curto prazo, os analistas acreditam que o potencial de valorização do papel ainda é grande, e que a oferta subsequente (follow on) dará ainda mais força para a rede varejista.

Para Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais, o Magazine Luiza é a "vedete" do momento, com alta de 109% em 2019. Ele lembra que a rede apresentou boa expansão das vendas no terceiro trimestre. Ele acredita que Via Varejo e B2W também têm cenário positivo, por conta dos indicadores mais animadores de crédito e endividamento das famílias.

Unidade da Magazine Luiza no bairro do Canindé, São Paulo Foto: Hélvio Romero/ Estadão - 5/1/2018

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Sobre o follow on do Magazine Luiza, que pode superar os R$ 5 bilhões, Bandeira afirma que "assusta um pouco pelo tamanho", mas o bom momento que deve se apresentar para o varejo no curto prazo justifica o movimento.

André Ferreira, analista da MyCap, afirma que a empresa hoje é a "queridinha do mercado", sobretudo para as pessoas físicas. "Quanto às perspectivas, não há estudos ou análises que justifiquem ou assegurem a alta do ativo, mas hoje acreditamos que o céu é o limite, pois deve continuar colhendo bons frutos do trabalho bem feito anos atrás".

Ele acredita que o Magazine Luiza está a frente de seus pares. Ele afirma que a B2W está bem posicionada estrategicamente, algo reforçado pela parceria anunciada com a Centauro. No caso da Via Varejo, o caminho a percorrer na reestruturação após a troca de comando ainda é longo.

Para o profissional da MyCap, o follow on do Magazine Luiza tende a dar maior suporte com o fortalecimento de caixa, favorecendo investimento da empresa.

Na opinião de Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, o resultado do terceiro trimestre do Magazine Luiza e de outras empresas dão sinais de que a economia já começou a melhorar. E além disso, a varejista está aproveitando o bom momento para as empresas brasileiras captarem recursos no mercado de capitais.

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Com o começo do mês de novembro, bancos e corretoras fizeram muitas alterações em suas recomendações. Entre as revisões realizadas mensalmente, o BB Investimentos só manteve Petrobrás PN em relação à lista de outubro. Entraram BTG Pactual Unit, Centauro ON, Marcopolo PN e Totvs ON. "Papéis com exposição ao mercado interno continuam na nossa lista de preferências, pois ainda enxergamos espaço para que essas companhias capturem em seus resultados os reflexos da redução dos juros", afirma a equipe do BB.

O Bradesco fez duas mudanças, retirando Lojas Renner ON e Rumo ON, para as entradas de Hapvida ON e Sabesp ON. O Santander trocou Vale ON por SulAmérica Unit. E a Planner tirou Telefônica Brasil PN e Arezzo ON e acrescentou Taesa Unit e Enauta ON.

Entre as corretoras que revisam suas carteiras semanalmente, a Mirae só manteve Bradesco PN. Entraram na lista Petrobras PN, Vale ON, B3 ON e Cyrela ON. Outra que fez quatro mudanças foi o Modalmais, mantendo BRMalls ON, e inserindo Weg ON, Hypera ON, Engie ON e Cyrela ON.

A MyCap fez duas mudanças, retirando Hapvida ON e JBS ON, com a inserção de Eztec ON e IRB ON. A Guide Investimentos fez somente uma alteração, com a troca de IRB ON por Rumo ON.

A Coinvalores descontinuou sua área de análise, e por isso deixa de divulgar carteira de recomendações. A Nova Futura optou por deixar de participar da coluna.

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