Com 170 metros de altura, o edifício Concórdia Corporate é considerado a maior torre de estrutura metálica do Brasil, segundo a Tishman Speyer, responsável pelo empreendimento localizado em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, juntamente com a Construtora Caparaó.
“Com projetos arquitetônico e construtivo arrojados, foi concebido com alto padrão de sustentabilidade, certificação ambiental LEED Gold e utilização de um sistema estrutural misto de concreto e aço. A obra foi executada rigorosamente dentro do prazo de 19 meses, sem registro de acidentes”, segundo a avaliação do júri do Master Imobiliário, que premiou o Concórdia na categoria Empreendimento - Comercial.
O Concórdia foi erguido, lembra o júri, com 31 pavimentos, é servido por 16 elevadores, possui heliponto e 788 vagas de estacionamento em oito subsolos. No térreo, há um mall com quatro lojas e um restaurante, auditório para 240 lugares e centro de convenção. No visual, o destaque é a fenda que sobressai em cada uma das suas quatro fachadas de vidro.
“Fizemos o prédio porque Belo Horizonte carecia de um empreendimento de alta qualidade”, afirma o presidente da Tishman, Daniel Cherman. “Com ele, levamos um novo conceito de edificação.”Na visão dos jurados, o edifício, com seus 60 mil m² de área construída, possui formas elegantes que se destacam na paisagem urbana da região. O projeto harmonizou, na visão da comissão julgadora, arquitetura contemporânea de forte impacto visual, com espaços internos bem dimensionados e infraestrutura adequada, a escritórios de padrão superior, espaços dedicados a lojas, auditório e Restaurante.
“O pórtico do térreo, o paisagismo e os espelhos d’água complementam a composição visual do empreendimento de características singulares e com certificação de sustentabilidade”, diz o voto do júri.
Cherman considera o Concórdia, que foi entregue no fim do ano passado, um empreendimento pioneiro na região, por possuir “características mais internacionais”. Ele diz que o mercado agora está percebendo as diferenças e qualidades do projeto. “Acreditamos que as empresas, à medida que vão entendendo o projeto, reconhecem que não é uma questão de luxo, mas de eficiência”, afirma.
De acordo com ele, inicialmente a ideia é alugar as salas comerciais e vendê-las somente no longo prazo. Cherman afirma que as companhias locais já começam a reconhecer as qualidades do projeto, fato que para ele demonstra que a estratégia foi acertada /C. M.