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Trabalhadores do setor aeroespacial rejeitam contraproposta da Fiesp

A entidade patronal propunha aos metalúrgicos do setor aeroespacial aumento de 7,5% para os que trabalham em empresas com mais de 35 funcionários e que recebem salários até R$ 4,5 mil

Por Agência Estado
Atualização:

Os dirigentes dos sindicatos dos metalúrgicos em São José dos Campos, Campinas, Limeira, Botucatu e Santos rejeitaram no início da tarde desta terça-feira, 19, contraproposta de reajuste salarial feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade patronal propunha aos metalúrgicos do setor aeroespacial aumento de 7,5% para os que trabalham em empresas com mais de 35 funcionários e que recebem salários até R$ 4,5 mil. Para aqueles que ganham acima desse valor, a Fiesp propôs um aumento fixo de R$ 337,50. De acordo com o vice-presidente do Sindicato de São José dos Campos, Herbert Claros da Silva, ainda não há expectativa de uma nova rodada de negociações. Ele não descarta uma greve caso não se chegue a um acordo.

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A categoria formada por funcionários da Embraer e de 28 fornecedores de peças para a empresa reivindica reajuste salarial de 15,57%. Os trabalhadores pedem ainda redução da jornada de trabalho, licença-maternidade de 180 dias, definição da data-base do setor em 1.º de setembro e assinatura de convenção coletiva com a garantia de cláusulas sociais, entre as quais estabilidade a trabalhadores lesionados até a aposentadoria.

Conforme informações do sindicato, as negociações envolvem 18 mil trabalhadores da região de São José dos Campos. Silva reclama que, enquanto a maioria das categorias do setor metalúrgico já fechou acordos de reajuste, a do setor aeroespacial ainda nem abriu negociação.

Procurada, a Fiesp confirmou a reunião de hoje e informou que as negociações estão em andamento.

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