19 de novembro de 2012 | 17h17
A equiparação salarial - prevista em acordo coletivo de agosto - é a principal reivindicação dos 55 mil trabalhadores, que não aceitam que quem exerce a mesma função tenha diferença de até 47% na remuneração.
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) publicou uma nota no último domingo (18), nos jornais locais, convocando o retorno ao trabalho, condição para a retomada das negociações. De acordo com o comunicado da classe patronal, todos os compromissos assumidos estão sendo cumpridos.
O Sinicon alega que a convenção coletiva de agosto previa a formação de uma comissão especial para estudar a equiparação, mas o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE), teria contratado unilateralmente uma empresa para calcular a equiparação.
Nos últimos dias 10 e 12, houve duas rodadas de negociação com a intermediação do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, sem que se chegasse a um acordo.
O Sintepav-PE discorda das justificativas do Sinicon. Além da manutenção da paralisação, entrou com uma ação de cumprimento de cláusula coletiva na Vara da Justiça do Trabalho em Ipojuca, na sexta-feira (16), exigindo o cumprimento da equiparação salarial.
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