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Trabalhadores não apoiarão a cisão da Varig

"Nenhuma empresa se sustenta apenas com linhas de longa distância", explicou o presidente da Apivar

Por Agencia Estado
Atualização:

A Trabalhadores do Grupo Varig (TGV) não apoiará, nesta segunda-feira, a proposta de cisão da Varig em duas empresas: uma internacional, que ficaria com os passivos, e outra da parte doméstica, que seria leiloada. A afirmação foi feita no mesmo dia em que a oferta será discutida em assembléia de credores da companhia aérea. O presidente da Associação de Pilotos da Varig (Apivar), Rodrigo Marocco, que também compõe a TGV, informou que essa divisão traria grandes problemas para a Varig internacional. "Não existe viabilidade para isso. Esse modelo não é viável em nenhum lugar do mundo. Nenhuma empresa se sustenta apenas com linhas de longa distância", explicou. O executivo revelou que os credores irão se reunir antes do começo da assembléia que discutirá a proposta, para tentar encontrar um modelo que seja viável para a companhia. Uma das opções seria leiloar toda a Varig e não apenas a parte doméstica, como é proposto. Marocco defende ainda a proposta feita pela TGV com base no processo de recuperação judicial aprovado em 19 de dezembro. Por essa oferta, a companhia seria dividida em uma área operacional e comercial. A última ficaria com todos os passivos.

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