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Trabalhadores protestam contra juros altos em SP e Brasília

Na capital paulista, cerca de mil trabalhadores fazem passeata; em Brasília, churrasco em frente ao BC

Por Fabiana Marchezi , Solange Spigliatti , e Fernando Nakagawa e da Agência Estado
Atualização:

Mais de mil trabalhadores seguiam em passeata pela Avenida Paulista, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 21, para exigir que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduza a taxa básica de juros (Selic). O Copom se reúne hoje à tarde, em Brasília, e deve anunciar a decisão no início da noite. A manifestação foi organizada por várias centrais sindicais, entre elas a Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), UGT, CGT, CGTB e NCST. Manifestantes na Av. Paulista, em São Paulo                                               Foto: Antonio Milena/AE Veja também: Mercado prevê queda maior de juros Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os trabalhadores partiram de quatro pontos da capital e seguem rumo ao Banco Central para exigir que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza a taxa de juros básica (Selic). De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a manifestação ocupava duas faixas de rolamento da pista sentido Consolação da Avenida Paulista, por volta das 11 horas. De acordo com a CET, o grupo estava em frente ao prédio do Banco Central, e o congestionamento estava localizado entre a Alameda Rocha Azevedo e Praça Oswaldo Cruz, com quase dois quilômetros de lentidão. Brasília Em Brasília, cerca de 100 manifestantes reunidos em um improvisado churrasco de sardinha pedem a redução da taxa básica de juros em frente à sede do Banco Central. O principal alvo dos manifestantes é o presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, pediu a queda dos juros e aproveitou para criticar o que chamou de "propostas oportunistas que surgem em momentos de crise". Ele se referia às ideias de empresários que têm proposto flexibilização dos contratos de trabalho como forma de amenizar os efeitos da crise. Em frente ao BC, os sindicalistas montaram duas churrasqueiras para um "Churrasco dos juros baixos". Os organizadores da manifestação providenciaram 150 quilos de sardinha que estão sendo assadas e distribuídas entre os manifestantes e outras pessoas que passam pelo local. Protestos semelhantes foram organizados pelas centrais sindicais em outras cidades: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

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