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Tribunal de Tóquio estende prisão de Carlos Ghosn até 1º de janeiro

Em novembro, o ex-presidente da Nissan foi preso e acusado de omitir cerca de 5 bilhões de ienes da declaração de renda

Por AP
Atualização:

O Tribunal Distrital de Tóquio aprovou neste domingo, 23, um requerimento de promotores para manter o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn por mais dez dias na prisão. Com a extensão da detenção, ele ficará encarcerado até 1º de janeiro.

Ghosn é suspeito de transferir perdas pessoais para a montadora Foto: Bloomberg / Marlene Awaad

O aval permitirá aos investigadores aprofundar as apurações em torno da terceira alegação de quebra de confiança contra o empresário franco-brasileiro por causar à montadora japonesa perdas de 1,8 bilhão de ienes (US$ 16,6 milhões) em 2008, justificou a corte. Em 19 de novembro, Ghosn e um outro executivo chamado Greg Kelly foram presos e acusados de omitir cerca de 5 bilhões de ienes da declaração de renda do franco-brasileiro. Estão pendentes ainda outras acusações por declaração fraudulenta com omissão de 4 bilhões de ienes adicionais.

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