PUBLICIDADE

Publicidade

Trip aumenta frota e prevê receita de R$ 1,3 bilhão este ano

Empresa anunciou ontem acordo com a Air Leasing Corporation para receber mais 10 aviões até 2012

Por Silvana Mautone
Atualização:

A Trip Linhas Aéreas anunciou ontem um acordo com a empresa de leasing aeronáutico Air Lease Corporation (ALC) para arrendamento operacional de cinco jatos Embraer-190 e cinco novos aviões modelo ATR 72-600 para os próximos dez anos. O contrato chega a US$ 307 milhões. As primeiras unidades começam a ser entregues em maio, e as últimas chegam em 2012.A empresa também informou esperar que sua receita operacional bruta cresça este ano mais de 70% em relação a 2010. Segundo José Mário Caprioli, presidente da companhia, a estimativa para este ano é de receita de R$ 1,3 bilhão, contra aproximadamente R$ 750 milhões em 2010. Com relação aos destinos, a Trip encerrou 2010 voando para 82 cidades e, para este ano, espera começar a atuar em mais 11 cidades. Até 2012, a previsão é voar para 100 destinos. "Nosso foco será aumentar o número de voos em cidades onde já atuamos. Por isso teremos um crescimento mais lento no que se refere a novos destinos", afirmou Caprioli.Segundo o executivo, a Trip possui uma frota atual de 43 aviões e terá 57 unidades até o final deste ano - além dos leasings para dez aviões anunciados ontem, a empresa tem prevista a aquisição de novas aeronaves financiadas pelo BNDES e pelos próprios fabricantes. Para 2012, a estimativa é que esse número suba para 70 aviões.Abertura de capital. Caprioli descartou a possibilidade de a empresa realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nos próximos dois anos. "Uma companhia que necessita de capital intensivo como qualquer empresa do setor aéreo tem sempre em radar um IPO, mas não consigo precisar um horizonte para isso. Mas não deve ocorrer até 2012", afirmou. VoosA demanda pelos voos da Trip cresceu 82,64% em 2010 em relação ao ano anterior, de acordo com a Anac. Pelo dados do órgão, a empresa encerrou o ano com fatia de 2,21% no mercado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.