POLÍTICA ECONÔMICA
Dilma voltou a dizer que o país não passa por um momento de instabilidade macroeconômica e disse que as atuais políticas no setor foram adotadas para evitar efeitos piores da crise financeira internacional no país.
"Acontece que hoje estamos numa política reativa à crise", disse.
"Qual foi o objetivo do Brasil? Não deixar repetir no Brasil o enredo de sempre, o enredo é o seguinte: a crise acontece lá fora e nós aqui desmontamos toda a estrutura social do país, desempregamos, arrochamos salários, perdemos nossa capacidade de construir a retomada", argumentou.
"Ninguém pode dizer que o Brasil é um país instável (macroeconomicamente)", afirmou.
A presidente afirmou ainda que para ampliar e acelerar os investimentos em infraestrutura do país é necessário reduzir a burocracia da fiscalização.
"Uma das questões fundamentais para o meu próximo governo é simplificar os processos de realização de obra. Não para não fiscalizar, não para não respeitar o meio ambiente, mas para poder realizar as obras que o Brasil precisa, com a rapidez que precisa", disse ao ser questionada sobre a demora na conclusão de obras de infraestrutura.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro; Edição de Eduardo Simões)