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Trump quer renomear Nafta como USMC, mas já ameaça tirar o C

Presidente dos EUA diz que pode dispensar o C, de Canadá, se o país não concordar com as mudanças que ele quer

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Por Redação
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WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, revelou planos de renomear o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) como USMC, uma junção de Estados Unidos, México e Canadá, e afirmou que vai dispensar o C se o Canadá não concordar com as mudanças que ele deseja.

A afirmação foi feita a doadores republicanos ontem, segundo fontes informaram à agência de notícias Dow Jones Newswires. Trump teria feito reclamações sobre o Canadá durante reunião privada, com cerca de uma dúzia de simpatizantes, queixando-se de que as autoridades do vizinho ao norte se descrevem como bons amigos para os EUA, enquanto impõem tarifas de mais de 200% em exportações de produtos lácteos americanos.

Trumpafirmou que os Estados Unidos podem ter um acordo, mas que vão abrir mão do nome Naftapor sua “má conotação”. Foto: EFE/MIchael Reynolds

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Também ontem o Ministério do Comércio da China afirmou que recebeu um convite dos Estados Unidos para retomar o diálogo sobre comércio. “Nós saudamos isso e os dois lados estão se comunicando sobre os detalhes”, afirmou o porta-voz da pasta, Gao Feng, durante entrevista coletiva regular.

O governo do presidente americano, Donald Trump, está dando mais uma chance a Pequim para evitar novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, pedindo a graduadas autoridades uma nova rodada de diálogo ainda neste mês, informou o Wall Street Journal em sua edição de quarta-feira, citando pessoas ligadas ao assunto.

Dois terços das empresas americanas na China dizem que foram prejudicados pelo crescente embate tarifário entre Pequim e Washington, informaram dois grupos empresariais ontem, além de pedirem a retomada das negociações para um acordo.

“As empresas americanas estão sofrendo com as tarifas retaliatórias da China, e ironicamente com as tarifas americanas destinadas a prejudicar a economia chinesa”, disseram os dois grupos em um comunicado. /AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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