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UE propõe fundo de US$ 1,5 bi para aliviar crise alimentar

Por Ricardo Gozzi
Atualização:

A União Européia (UE) propôs hoje a criação de um fundo de emergência de 1 bilhão de euros (cerca de US$ 1,59 bilhão), a serem distribuídos em dois anos, para ajudar países pobres a combaterem a crise alimentar mundial. O presidente da Comissão Européia, braço executivo da UE, José Manuel Durão Barroso, afirmou que o objetivo do fundo é ajudar principalmente as nações africanas e estabilizar os mercados de abastecimento. Segundo ele, o fundo seria estabelecido com verbas não utilizadas do orçamento agrícola do bloco para o atual ano fiscal. "O impacto dos preços elevados dos alimentos é particularmente severo para as populações mais pobres do mundo", declarou. De acordo com Barroso, se os países europeus não ajudarem, será colocada em risco a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir pela metade a pobreza no mundo e aumentará a tensão entre os países africanos por causa de recursos. O porta-voz da UE, Johannes Laitenberger, disse que o dinheiro do fundo, assim que sua criação for aprovada pelos governos do bloco e pelo Parlamento Europeu, será aplicado em programas urgentes de agências da ONU, como o Programa Mundial de Alimentação e a Cruz Vermelha Internacional, para aumentar o fornecimento de fertilizantes e sementes e intensificar o cultivo de alimentos durante os próximos dois anos. As informações são de agências internacionais.

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