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UE quer ampliar verba do FMI e fortalecer papel de emergentes

Proposta que deve ser levada à reunião do G-20 inclui restrições ao mercado e estímulo ao livre comércio

Por Agências internacionais
Atualização:

A União Europeia deve lançar nesta sexta-feira, 20, um rascunho das propostas que vai levar à reunião do G-20 - os 20 países mais industrializados do mundo - em 2 de abril, em Londres. Entre as principais ideias estão o aumento do orçamento do FMI para US$ 500 bilhões. A UE também está disposta a dividir mais poder com emergentes como China, Rússia, Brasil e China na reestruturação do FMI e do Banco Mundial.

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De acordo com o comunicado, que deve ser divulgado nesta sexta-feira e foi antecipado pela agência AP, a UE aponta a reunião do G-20 como uma etapa crucial para remodelar o sistema financeiro global.

"Não haverá crédito nem consumo sem confiança", disse o premiê tcheco, Mirek Topolanek, após uma reunião com líderes do bloco. O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, pediu uma mudança no mecanismo do mercado financeiro atual. "Precisamos de mais transparência, regulação e novas regras", disse.Veja o resumo dos pontos que devem ser levados pela UE ao G-20:- Manter os pacotes de estímulo nos valores já previstos e se preparar para pagar a dívida pública quando o crescimento voltar- Banir o protecionismo e promover o comércio, facilitando o crédito para exportadores e importadores- Transformar o FMI no fiscal do mercado financeiro, dobrar seu orçamento para US$ 500 bi e dar ,mais poder à China, Índia e Brasil- Combater as fraudes fiscais e a lavagem de dinheiro. Impor sanções a países que funcionam como paraísos fiscais

- Supervisionar os agentes financeiros com potencial para desestabilizar a economia, como fundos hedge e private equity- Regular as agências de rating que falharam ao prever o calote de papeis de risco- Estabelecer padrões para pagamento de bônus- Estabelecer regulações nacionais sobre os bancos e aumentar os depósitos compulsórios, para que haja mais dinheiro separado para usar em tempos de crise- Liberar tarifas de comércio para países pobres no acesso a mercados nos países ricos

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