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UE reduz estimativa de crescimento da zona do euro

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Por Redação
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As turbulências do mercado financeiro, um desaquecimento na economia dos Estados Unidos e a alta no preço das commodities vão conter o crescimento na zona do euro mais que o esperado este ano e no ano que vem, e a inflação se manterá acima da meta do Banco Central Europeu, afirmou a Comissão Européia. Em uma de suas duas projeções econômicas anuais para a zona do euro e os 27 países da União Européia, a Comissão afirmou que o crescimento nos 15 países que usam o euro deve desacelerar para 1,7 por cento este ano contra 2,6 por cento em 2007 e para 1,5 por cento em 2009. Em fevereiro, a Comissão havia previsto crescimento em 1,8 por cento este ano -- estimativa já reduzida ante os 2,2 por cento inicialmente previstos para 2008 em novembro de 2007. "A moderação no crescimento resulta das persistentes turbulências nos mercados financeiros, desaquecimento na economia norte-americana e alta no preço das commodities, todos os quais cobrando seu preço na atividade global", explicou a Comissão. O órgão executivo espera que a inflação, que atingiu recorde de 3,6 por cento no acumulado anual em março, acelere para 3,2 por cento no ano de 2008 ante os 2,1 por cento de 2007 e se reduza a 2,2 por cento em 2009. A alta nos preços está sendo impulsionada principalmente por um elevação no custos dos alimentos e nos preços do petróleo, que também estão reduzindo a demanda do consumidor e, assim, o crescimento, segundo a Comissão, que em fevereiro tinha projetado inflação de 2,6 por cento para 2008. O BCE, que quer que a inflação fique pouco abaixo dos 2 por cento no médio termo, previu em 6 de março que os preços continuarão a crescer até 2,9 por cento em 2008 e 2,1 por cento em 2009. Parte do impacto de alta nos preços vindos das commodities mais caras foram compensado por um euro mais forte, de acordo com estimativas da Comissão.

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