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Unibanco não recomenda elétricas

Por Agencia Estado
Atualização:

O Unibanco não vê grandes perspectivas de alta para os papéis de empresas de energia elétrica neste ano na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), pois as ações do segmento só devem apresentar valorizações eventuais, por motivos específicos. O principal entrave para um desempenho positivo do setor, segundo o banco, é a redução do volume de negócios dos papéis do setor. Houve um volume excessivo de operações de oferta de compra de ações entre as companhias de energia elétrica. A recomendação do Unibanco é para Copel e Cemig, que estão entre as mais negociadas. As ações ordinárias da Copel ainda têm perspectivas de valorização porque sua privatização deve ocorrer sob a vigência da nova Lei das Sociedades Anônimas. Nesta condição, detentores de ações ON - ordinárias, com direito a voto - receberiam pelas participações o mesmo que o governo do Estado do Paraná. As suas ações preferenciais, no entanto, acumulam perda de cerca de 20% no ano, não refletindo a realidade da empresa, cuja lucratividade está crescendo com a elevação das tarifas e a retomada do consumo industrial. O banco dá como certa a elevação da produção de energia em 2000. Espera-se que neste ano sejam solucionados os entraves que impedem o programa emergencial de termelétricas de deslanchar, quer seja o preço do gás ou o repasse de variação de custos para os consumidores finais. E, apesar de classificar o setor elétrico como um excelente negócio, acusa o modelo de privatização de ter feito com que os acionistas minoritários não pudessem se apropriar do aumento da eficiência nas companhias. Quanto às demais privatizações, os leilões da Cepisa (Companhia Energética do Piauí), da Ceal (Centrais Elétricas de Alagoas) e Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba) devem agitar momentaneamente o mercado, mas não a ponto de provocar uma valorização consistente dos papéis do setor. Veja em matéria a seguir, algumas apostas do Unibanco no mercado de ações.

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