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Unibanco recomenda manter carteira de ações

Este mês, o banco mantém sua carteira de ações por acreditar que os papéis que a compõe são menos vulneráveis à atual instabilidade do mercado financeiro provocada pela crise argentina e a crise política interna. Confira a carteira do Unibanco.

Por Agencia Estado
Atualização:

A crise argentina, o imbróglio político doméstico em torno da violação do painel de votação do Senado e a possibilidade de redução do consumo de energia elétrica foram os principais motivos que levaram o Unibanco a manter a recomendação da carteira de ações de abril também para este mês. De acordo com o analista Pedro Bastos, os papéis que compõem a carteira são de empresas cujos resultados podem ser menos afetados neste cenário de instabilidade. O profissional manteve também o peso de todas as ações que compõem a carteira e que estão recomendadas como compra. São elas: as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Telemar (17%), do Bradesco (15%), da Petrobras (13%), da Brasil Telecom Participações (7%), da Coteminas (5%), da Duratex (5%), da Sadia S/A (5%), da Tele Centro Oeste (5%), da Tele Leste Celular (5%) e da Varig (5%). Também fazem parte da carteira as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Copel ON (7%), da Sabesp ON (5%) e da Embraer ON (5%). O especialista do Unibanco lembra que, embora algumas incertezas tenham diminuído nos últimos dias, as fontes de instabilidade podem ganhar espaço a curto prazo. "Portanto, continuamos recomendando cautela", diz Bastos. Ele cita, no entanto, que outros fatores ajudaram a equilibrar o cenário econômico doméstico e mundial. Entre eles está o crescimento inesperado do PIB norte-americano no primeiro trimestre deste ano, que deverá ter efeito positivo sobre as contas externas brasileiras e reduzir a aversão ao risco dos agentes, além de facilitar o financiamento do balanço de pagamento brasileiro. Outro item positivo é a projeção de crescimento das exportações brasileiras, diminuindo o déficit projetado em conta corrente. A última ata do Copom também contribuiu, pois mostrou que o Banco Central está atento à velocidade do crescimento da economia doméstica, procurando evitar um aumento de inflação no futuro.

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