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Unibanco tem lucro recorde de R$ 972 milhões

Por Agencia Estado
Atualização:

O Unibanco encerrou 2001 com lucro líquido consolidado recorde de R$ 972 milhões, superando em 31,5% o resultado do ano anterior. No último trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 241 milhões, 31,7% maior que o do mesmo período de 2000. O lucro por lote de mil ações atingiu R$ 1,72 no quarto trimestre, acumulando R$ 6,95 em 2001. Esse valor é 15 4% maior que o lucro de R$ 6,02 por mil ações do ano 2000, mesmo considerando o aumento de 14,3% no número de ações ocorrido em 28 de dezembro de 2000, em decorrência da aquisição do Bandeirantes. O Unibanco espera crescimento em torno de 20% para a carteira de crédito em 2002, segundo o vice-presidente Corporativo e diretor de Relações com Investidores, Cesar Sizenando. No ano passado, o montante de empréstimos aumentou 17,3%, para R$ 25,4 bilhões. A expectativa para 2002 é baseada em uma perspectiva de expansão do PIB de 2,8% no período. O Unibanco espera câmbio de R$ 2,60 e taxa Selic entre 17% e 17,5% no fim deste ano. A inflação esperada pelo IPCA é de 5,3%. Segundo o executivo, um acontecimento positivo para o aumento do crédito foi a redução dos juros básicos, de 19% para 18,75% ao ano, pelo Copom na reunião de quarta-feira. "A concessão de crédito pode crescer se uma tendência de queda de juros for concretizada", disse. Sizenando disse que a expansão da rede de agências continua sendo motor do crescimento da instituição. Para ele, "as oportunidades de aquisição estão mais ou menos esgotadas". O executivo destacou que os bancos estaduais a serem privatizados são pequenos, sem muita expressão. "A soma de todos eles não muda nenhuma posição no mercado nem é solução de escala." Apesar disso, o executivo disse que o Unibanco vai analisar todas as oportunidades. A instituição não foi pré-qualificada para o leilão do Banco do Estado do Maranhão (BEM), mas restam ainda os de Ceará, Piauí e Santa Catarina.

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