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Unica atribui estabilidade da gasolina às eleições

A dedução foi feita pelo presidente da união, Eduardo Pereira de Carvalho. A Petrobras rebateu dizendo que não procura repassar ao mercado a volatilidade externa

Por Agencia Estado
Atualização:

A gasolina só não aumentou de preço por causa do período eleitoral. A dedução foi feita nesta quinta-feira pelo presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), Eduardo Pereira de Carvalho, durante o Hart World Refining & Fuels Conference. Ele criticou a falta de repasse dos preços de petróleo ao combustível. Já o gerente executivo da Petrobras, Alan Kardec, disse que os preços da Petrobras estão alinhados ao mercado internacional, mas a empresa procura não repassar para o mercado brasileiro a volatilidade (oscilação) externa. "Os produtores de etanol têm que colocar no mercado um produto que custe no máximo 70% do preço da gasolina, não mais do que isso. Mas para isso, temos que saber da formação do preço da gasolina no Brasil. infelizmente no ano eleitoral podemos ter defasagens importantes no etanol porque a gasolina pode estar com seu preço artificialmente obtido", explicou Carvalho. Segundo Kardec, a opção da Petrobras de não reajustar os preços até este momento em 2006 tem como motivo a avaliação de que a volatilidade no mercado de petróleo pode ser passageira, e não há expectativa de que os preços vão se manter no atual patamar. "Achamos que os preços (internacionais) vão recuar e por isso não realinhamos os preços. Ou seja, a Petrobras mantém sua política de preços e isso não está relacionado ao ano eleitoral", disse.

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