18 de outubro de 2010 | 13h44
Essa tendência será possível graças ao processo de melhoria da qualidade dos produtos fabricados na refinaria, principalmente o diesel, que passará a contar com menor teor de enxofre após passar pelo processo de hidrotratamento. Além do diesel, são fabricados na unidade, que terá maior flexibilidade de produção e melhores margens após os investimentos, insumos como querosene de aviação, gasolina e asfalto, entre outros produtos.
A Revap é a mais recente refinaria construída no Brasil, inaugurada em 1980, e deverá receber investimentos totais de US$ 3 bilhões. Com faturamento de R$ 10,6 bilhões em 2009, a unidade, segundo Gabrielli, é mais um exemplo do processo de modernização pelo qual passa as refinarias brasileiras nos últimos anos. "Nesse período, focamos muito em transformar refinarias que trabalhavam com o óleo leve que era importado pelo óleo pesado do Brasil", afirmou.
Gabrielli também lembrou que, em 1980, a produção de petróleo no Brasil era de 181 mil barris diários, volume que subiu para os atuais 2 milhões de barris por dia. A capacidade de refino, entretanto, apresentou pouco incremento, de 1,4 milhão para 1,7 milhão de barris diários, número que só deverá ter salto consistente após a inauguração de novas refinarias, como as do Maranhão, de Pernambuco, de Ceará, e do Rio de Janeiro.
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