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Unipar define ativos que serão negociados com Petrobras

Por AE
Atualização:

A Unipar já pôs na mesa os ativos que negociará com a Petrobras para a formação da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS): a participação acionária na Petroquímica União, estimada hoje em pouco mais de 50% do capital total e 80% do votante; as duas unidades de polietilenos (União e Cubatão), incluindo a nova fábrica em construção em Santo André, e a divisão química no grupo, na vizinhança de Capuava. Ficarão de fora do acerto de contas a Carbocloro, na qual a Unipar divide o controle meio a meio com a Occidental, a União Terminais (tancagens em portos de São Paulo, Rio e Paraná) e a empresa de distribuição do grupo, Unipar Comercial. Esta semana, a Unipar inicia a antecipação da compra de participações acionárias em empresas nas quais participava do controle junto com a Suzano - comprada no início do mês pela Petrobras - para também incluir essas ações em seus ativos. "Vamos exercer o direito de preferência na Riopolímeros, Petroflex e na PQU. Essas antecipações deverão representar valor superior a US$ 100 milhões, como investimento adicional nosso", afirmou o presidente da Unipar, Roberto Dias Garcia. Ele lembrou que, hoje, a Unipar está cotada em R$ 2,5 bilhões na Bolsa, pelo valor das ações preferenciais e ordinárias do grupo. Pelo acordo de acionistas, os sócios têm preferência na compra de participações de seus parceiros - em caso de venda a terceiros - proporcionais à própria fatia no capital da empresa. Assim, a Unipar comprará 17% da participação da Suzano na Riopolímeros e passará a deter 50% do complexo gasoquímico. Na PQU, a empresa terá direito a boa parte dos 6% da Suzano. Já na Petroflex, apenas um terço dos 20% da Suzano poderá ser adquirido pela Unipar. O executivo confirmou que o grupo buscará financiamento bancário, na rede privada ou no BNDES, para efetivar a compra das participações da Suzano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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