21 de novembro de 2012 | 17h51
O juiz Alvin Hellerstein aceitou nesta quarta-feira um pedido da United e de sua controladora, a United Continental Holdings, pela rejeição de acusações de negligência registradas por Larry Silverstein, o arrendatário de uma propriedade do complexo World Trade Center.
A decisão refere-se à destruição do 7 World Trade Center, que desabou horas após ser perfurado por destroços da colisão do voo 11 da American Airlines, controlada pela AMR, com o 1 World Trade Center, uma das torres gêmeas.
Dois dos sequestradores do voo 11, Mohammed Ata e Abdul Aziz al Omari, iniciaram sua viagem a Nova York no aeroporto Portland International Jetport, no Estado do Maine. Lá, eles embarcaram num voo da companhia aérea Colgan Air, controlada pela US Airways, até o aeroporto Logan, em Boston, de onde passaram ao avião norte-americano.
Silverstein argumentou que, como a United está entre as companhias aéreas que operavam o único ponto de segurança do aeroporto de Portland, ela é legalmente responsável pela liberação de todos os passageiros e perdeu uma "clara chance" de evitar o sequestro.
O juiz, no entanto, determinou que a United não deve tem uma obrigação quanto a Silverstein, já que a empresa, atualmente a maior companhia aérea dos EUA, não podia ter previsto os eventos que levaram à destruição da torre.
Bud Perrone, um porta-voz da Silverstein Properties, disse que a empresa estava decepcionada com a decisão, mas acrescentou que continuará a ir atrás de um caso semelhante de negligência, sobre o voo 175 da United.
Uma porta-voz da United não quis comentar.
Os atentados de 11 de setembro mataram mais de 3 mil pessoas em Nova York, Washington e na Pensilvânia.
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