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Vale é a melhor empresa para acionista

Ranking Agência Estado/Economática aponta Vale do Rio Doce, a Souza Cruz e a AmBev como as melhores empresas para o acionista.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Vale do Rio Doce, a Souza Cruz e a AmBev são as vencedoras do Ranking Agência Estado/Economática do segundo trimestre de 2002. As empresas proporcionaram os melhores resultados para seus acionistas, entre 150 analisadas. O ranking é divulgado trimestralmente e conta com uma metodologia exclusiva. A intenção é mostrar as dez companhias abertas de maior destaque para os investidores, com base em critérios que medem a rentabilidade e o desempenho. As outras vencedoras foram , pela ordem: Caemi, Ultrapar, Bradesco, Gerdau, Fosfértil, Lojas Americanas e Telesp. O presidente da Economática, Fernando Exel, afirmou que a alta do dólar está refletida no resultado. "Há uma série de empresas exportadoras entre os primeiros lugares." As três primeiras colocadas são consideradas apostas defensivas pelos analistas. A Vale se beneficia das vendas externas, já que é uma das maiores exportadoras do País. A Souza Cruz é uma tradicional boa pagadora de dividendos, uma opção de rendimento em meio à volatilidade. E a AmBev tem proteção (hedge), tanto para as dívidas quanto para os custos das matérias-primas atrelados ao dólar. Pela primeira vez, a Vale aparece como a melhor colocada no ranking. Nos dois últimos levantamentos, a companhia ficou na vice-liderança, sempre atrás da Souza Cruz. Dessa vez, o resultado se inverteu, como esperado pelo presidente da mineradora, Roger Agnelli. Durante evento de entrega do prêmio de 2001 às empresas, ele brincou com o presidente da Souza Cruz, Flávio Andrade, dizendo que o objetivo era ultrapassar a fabricante de cigarros. O diretor de relações com investidores da mineradora, Roberto Castelo Branco, afirmou que as ações da companhia são procuradas por duas razões principais: a proteção natural a crises e a estratégia definida. O diretor de relações com investidores da Souza Cruz, Nicandro Durante, disse que a política de dividendos será mantida, mesmo diante das incertezas econômicas. A intenção da segunda colocada no ranking é destinar aos acionistas todos os recursos que não forem empregados na empresa. "Entre 1995 e 2002, a companhia distribuiu 92% do lucro." Com o terceiro lugar, a AmBev assegura seu posto entre as melhores colocadas, como vem ocorrendo desde a estréia do ranking, em 2000. Apesar da empreitada para avançar suas operações na América Latina, a empresa segue com seu foco principal: o mercado brasileiro. "Estamos no rumo certo, com lucros crescentes, e o mercado valoriza esses efeitos", afirmou o diretor financeiro, Luiz Felipe Dutra. Para eleger as vencedoras, são analisados sete quesitos: Preço/Lucro, Preço/Valor patrimonial da ação, oscilação, liquidez, volatilidade, Dividendo/Valor patrimonial da ação e retorno sobre o patrimônio líquido.

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