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Vale e chinesa CCCC vão investir R$ 1,5 bi em usina de laminação de aço no Pará

A expectativa é de que até o final de 2020 todos os financiamentos e licenças necessárias estejam liberados para que as obras possam começar em 2021

Por Fabiana Holtz
Atualização:

O governo do Pará anunciou nesta quinta-feira, 23, que a implantação da usina de laminação de aço em Marabá, que será construída em parceria com a Vale e o grupo China Communication Construction Co (CCCC), controladora da Concremat, contará com investimento de R$ 1,5 bilhão.

O governador Helder Barbalho (MDB) assinará o protocolo de intenções para implantação da usina, que será a primeira planta de verticalização de minério de ferro no Pará, às 18h no Teatro Maria Sylvia Nunes, em Belém.

A mineradora diz que apoiará o projeto através da emissão de garantias que viabilizem o financiamento a ser contratado pela Concremat/CCCC Foto: Adriano Machado/Reuters - 29/1/2019

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Segundo Barbalho, os modelos produtivos de verticalização tentados até hoje no Estado não obtiveram sucesso por serem baseados no conceito de usinas siderúrgicas de grande porte para produção de produtos semielaborados, como placas de aço para exportação a outros países, onde são processados e transformados em produtos de consumo.

Pelo acordo, a Vale se compromete a viabilizar instrumentos financeiros para construção da usina. A expectativa é de que até o final de 2020 todos os financiamentos e licenças necessárias estejam liberados para que as obras possam começar em 2021. A mineradora desenvolveu uma nova tecnologia para produzir metálicos, chamada Tecnored. A intenção é utilizá-la em Marabá, com a construção de um forno elétrico para produzir placas de aço para a demanda do mercado local.

Em comunicado ao mercado, a mineradora diz que apoiará o projeto através da emissão de garantias que viabilizem o financiamento a ser contratado pela Concremat/CCCC, em valores a serem acordados posteriormente e inferiores ao valor do investimento total.

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