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Vale pretende construir termoelétrica no Maranhão

Por WILSON LIMA
Atualização:

Com o objetivo de aumentar a produção de energia para aproveitá-la nas suas unidades operacionais no Maranhão, a mineradora Vale viabiliza a construção de uma usina termoelétrica movida a carvão mineral, no Distrito Industrial da capital do Estado, São Luís. Essa termoelétrica terá capacidade de produção de 600 megawatts (MW) e a mineradora pretende iniciar a sua construção no primeiro semestre de 2010. Segundo o gerente de relações institucionais da mineradora no Maranhão, José Carlos Sousa, os estudos técnicos de viabilidade do empreendimento deverão ser concluídos em julho deste ano. Assim como na termoelétrica que a Vale tenta implementar em Barcarena, a 40 quilômetros de Belém (PA), a tendência é que o empreendimento maranhense também utilize carvão importado da Colômbia. "É um carvão absolutamente limpo", explicou Sousa. Hoje, aproximadamente 10% da demanda de energia da mineradora no Estado é suprida por usinas hidrelétricas ou termoelétricas em que a companhia detém algum tipo de participação. A intenção da Vale é chegar a 2012 com autonomia de 50% na energia consumida no Estado. A termoelétrica de São Luís será o segundo projeto da Vale em geração de energia no Maranhão. No ano passado, foi iniciada a construção da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE), com capacidade de produção de 1.087 MW de energia, em que a mineradora detém 30% de participação no consórcio formado também por Alcoa Alumínio, Camargo Corrêa Energia e Suez Energia. A UHE deve entrar em operação em 2012 e, somente no primeiro trimestre de 2008, a mineradora investiu U$$ 25 milhões. Barcarena No Pará, a Vale tenta, desde o ano passado e sem sucesso, implantar uma termoelétrica em Barcarena. Nesse empreendimento, a mineradora tem enfrentado problemas com a demora excessiva na concessão de licenças ambientais pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) do Pará.

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