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Vale: veja como aplicar seus recursos na empresa

Trabalhador deve obter extrato de uma das contas do FGTS e procurar bancos já credenciados pela Comissão de Valores Mobiliários.

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro passo para investir o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em ações da Vale do Rio Doce é o trabalhador obter o extrato de uma das contas que tenha ou o saldo da conta ativa no site da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br) a partir do número do PIS-Pasep e do CGC do empregador que depositou o FGTS. Com esses dados, basta procurar um dos bancos já credenciados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o dia 15. Quem não comprou ações da Petrobrás, na oferta de agosto de 2000, poderá investir até 50% do saldo total em ações da Vale. Para obter o desconto de 5% concedido na compra de ações da mineradora, o optante deverá manter a aplicação por, no mínimo, seis meses, segundo regras estabelecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os aplicadores que já estão no fundo Petrobrás têm três opções para aplicar na Vale: transferir os recursos total ou parcialmente a fundos de migração - destinados a esse dinheiro -, com perda do desconto de 5%; retornar ao FGTS e reinvestir até o limite de 50%, com desconto, mas perdendo com o recolhimento do Imposto de Renda antecipado sobre o ganho; ou investir a metade dos depósitos feitos na conta vinculada desde agosto de 2000 e manter totalmente o saldo em Petrobrás. Ao fim da carência de seis meses, o valor investido poderá ser transferido para os fundos FGTS-Carteira Livre, compostos por ações diversas e por títulos de renda fixa. Somente após o prazo de um ano, os recursos poderão retornar ao FGTS. Esse dinheiro, porém, só poderá ser sacado nas condições previstas para a retirada do Fundo - demissão sem justa causa, aposentadoria, compra do primeiro imóvel, tratamento de aids ou câncer do titular ou de dependentes ou morte do titular. Quem vai investir recursos próprios poderá aplicar por meio de fundos ou pela compra direta de ações. Os fundos têm valor mínimo de aplicação de R$ 300 e a compra direta, de R$ 5 mil. O limite em ambos os casos é de R$ 100 mil.

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