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Valor de reparação aos correntistas da poupança já foi de R$ 341 bilhões

Federação Brasileira dos bancos (Febraban) anuncia nesta terça-feira nova projeção de quanto os bancos precisarão desembolsar

Por Fabrício de Castro
Atualização:

BRASÍLIA - O valor de reparação aos correntistas que questionam na Justiça perdas decorrentes de mudanças de regras nas cadernetas durante os planos econômicos Collor 1 e 2, Verão e Bresser, nos anos 80 e 90, já variou bastante.

A Federação Brasileira dos bancos (Febraban) chegou a citar que os bancos teriam de desembolsar R$ 341 bilhões, quando havia o risco sistêmico e era claro quem teria direito. A entidade vai apresentar nesta terça-feira, 5, uma nova projeção de quanto os bancos precisarão desembolsar, mas o valor deve ser bem menor.

A Caixa Econômica Federal é o banco mais atingido pelo acordo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Em 2013, o Banco Central chegou a alertar, em julgamento sobre a questão no Supremo Tribunal Federal, que uma derrota para o bancos causaria risco para todo o sistema financeiro, mas não citou valores. Agora, o próprio BC faz parte do acordo e não vê mais risco já que os bancos provisionaram a maior parte dos recursos. Entidades de defesa dos poupadores chegaram a citar que o valor da reparação variava entre R$ 18 bilhões e R$ 26 bilhões.

A Caixa Econômica Federal é o banco mais atingido pelo acordo. A instituição informa ter valores provisionados para fazer frente aos pagamentos.

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