PUBLICIDADE

Valor do aluguel em SP aumenta 1,1% em novembro

Em 12 meses, alta acumulada é de 8,6%, a mais baixa desde fevereiro de 2010

Por LUIZ GUILHERME GERBELLI
Atualização:

O valor do aluguel novo de casas e apartamentos na cidade de São Paulo aumentou 1,1% em novembro na comparação com outubro, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em 12 meses, o reajuste acumulado foi de 8,6%, o mais baixo desde fevereiro de 2010, quando o aumento verificado foi de 8,4%.Apesar do ritmo menor, o crescimento do aluguel ainda supera os principais índices de inflação do País para o mesmo período. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 5,53%, e o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajuste anual do contrato de aluguel, variou 6,96%. "O índice acumulado em 12 meses vem caindo de maneira suave, o que é bom para o mercado. Isso mostra que não está havendo uma desaceleração abrupta", disse Mark Turnbull, diretor de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.A desaceleração da economia brasileira e a crise internacional também têm impactado o mercado de imóveis, o que colabora para o menor reajuste. Em outubro, por exemplo, as vendas de imóveis tiveram queda de 46,3% ante setembro. "Algumas medidas macroeconômicas foram lançadas e já surtiram efeito, enquanto outras ainda não. A crise mundial ainda continua, e alguns países estão com problemas sérios", disse o diretor do Secovi.Em novembro, os imóveis com maior reajuste foram os de três dormitórios (1,6%), seguido pelas residências de dois quartos (1%) e pelos imóveis de um dormitório (0,8%).O Índice de Velocidade de Locação (IVL) geral foi de 12 a 33 dias em novembro. Para casas, esse período foi de 12 a 33 dias, e para apartamentos ficou entre 18 e 38 dias. A principal garantia nos contratos foi o uso de fiador (47,5%), seguido por depósito/caução (32%) e seguro-fiança (20,5%). A expectativa, segundo Turnbull, é que o reajuste do aluguel mantenha o mesmo ritmo no primeiro trimestre de 2013. "Pode haver uma pequena alta de um mês para outro, mas não deve existir um novo pique."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.