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Valor do Twitter chega a US$ 3,7 bi

Empresa de investimento do Vale do Silício aportou US$ 200 milhões na rede social

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Por Redação
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O Twitter levantou US$ 200 milhões em capital, numa transação que avalia a companhia de microblogs em US$ 3,7 bilhões, menos de um ano depois de ela ter iniciado os primeiros esforços para ganhar dinheiro. O capital, aportado pela Kleiner Perkins Caufield & Byers, empresa de investimentos do Vale do Silício, e por investidores do Twitter, dá ideia do quanto as companhias de redes sociais têm chamado atenção do mercado. "É um múltiplo considerável. A ideia é que a escala (do Twitter) possa ser monetizada", disse Colin Gillis, analista da BGC Partners, que estima em menos de US$ 100 milhões por ano a receita atual do Twitter. O dinheiro ajudará a rede social a se expandir, afirmou, ontem, a empresa em seu blog oficial. A mensagem não deu detalhes sobre a operação e o porta-voz se recusou a discutir aspectos específicos da transação.O Twitter, que tinha 175 milhões de usuários até setembro, faz parte da nova safra de empresas de redes sociais que atravessa rápida expansão, nos mesmos moldes do Facebook e Zynga. O Facebook foi avaliado em mais de 45 bilhões de dólares em recentes transações de ações realizadas no mercado secundário, de acordo com o Sharepost, um mercado online para a negociação de ações de empresas de capital fechado.Abertura de capital. Os investidores acompanham atentamente empresas como Facebook e Twitter, na expectativa de eventualmente comprarem ações dessas empresas quando elas abrirem capital. Gillis acredita que a nova avaliação do Twitter pode resultar na postergação de uma oferta pública inicial de ações, já que a empresa precisaria "crescer para se enquadrar à avaliação", e gerar mais receita a fim de se justificar perante os investidores do mercado aberto.Mas Sandeep Aggarwal, analista da Caris & Co., afirma que há possibilidade de o Twitter abrir seu capital já em 2011, especialmente porque a empresa necessitaria de recursos para "aproveitar novas oportunidades". "Essas empresas estão famintas por recursos", disse Aggarwal. / REUTERS

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