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Varejo com menor expectativa para vendas

A expectativa dos varejistas com relação ao Natal desse ano é de que seja o melhor ano para as vendas de bens duráveis desde o Real. Porém, os resultados não devem chegar às expectativas projetadas anteriormente.

Por Agencia Estado
Atualização:

Grandes redes de varejo de produtos eletroeletrônicos apostam que este será o melhor Natal do Real para o comércio de bens duráveis, mas ficará abaixo do prognóstico otimista de há alguns meses. O melhor momento do Real é justificado pelos juros cobrados do consumidor que encontram-se no menor índice nas vendas a prazo dos últimos cinco anos. Representantes da indústria de eletroeletrônicos mostram-se confiantes. Não demonstram preocupação pelo fato de o resultado de outubro ter ficado abaixo das expectativas. O arrefecimento no ritmo das vendas e da produção teria provocado revisão para baixo nas encomendas de alguns itens para dezembro. Os lojistas estariam confirmando apenas parte dos pedidos e a indústria estaria tentando antecipar as entregas para garantir vendas. A indústria nega essa prática. A Lojas Cem, por exemplo, informa que cortou 10% das encomendas de televisores para novembro e dezembro porque as vendas de outubro ficaram abaixo da média mensal de 8 mil unidades. O supervisor-geral da empresa, Valdemir Colleone, diz que esse foi o único produto submetido a revisão. Mesmo assim, Colleone acredita que este será o melhor Natal da rede em dez anos. A Casas Bahia espera ampliar as vendas de Natal em 20% em relação a 1999. "Será apenas um bom Natal. Não há motivo para estouro", afirma o diretor, Michael Klein. O diretor do Ponto Frio, Mauro Multedo, está otimista. A rede, que investiu R$ 8 milhões numa nova loja em São Paulo, espera superar os resultados de 1996. Um fator positivo é a boa oferta de produtos.

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