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Varejo eletrônico prevê faturamento recorde de R$ 8,5 bi

Por AE
Atualização:

Com apenas 13 anos de existência, o varejo eletrônico deve alcançar faturamento digno de empresas do mundo real: R$ 8,5 bilhões, o que representa um aumento de 35% em relação a 2007. A estimativa é da empresa de informações de comércio eletrônico E-bit, ligada à Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, principal entidade multissetorial da economia digital na América Latina. O resultado histórico é fruto da mudança de hábito do consumidor, que aumentou seu gasto médio, com a queda de 12% nos preços dos produtos vendidos pela internet, gerada pela desvalorização do dólar. Amanhã o E-bit, que acompanha semestralmente o setor, divulgará o balanço da primeira metade do ano. Estudo da E-bit mostra que a média de gasto individual dos consumidores do varejo virtual foi de R$ 324 no primeiro semestre. Em igual período de 2007 era de R$ 298. A deflação de dois dígitos no comércio eletrônico foi apurada pelo Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar- Fia), da USP, no período de 12 meses até junho. Já o custo de vida medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 6,06%. "O aumento do gasto médio do consumidor na internet ocorre porque eles passaram a comprar produtos de maior valor, não se limitando aos CDs, livros ou DVDs", afirma o diretor-geral da E-bit, Pedro Guasti. Com esse cenário, duas gigantes do varejo, Casas Bahia e Wal-Mart confirmam planos de criar portal de vendas ainda este ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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