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Variação cambial impulsiona receita da Marcopolo até setembro

Por Agencia Estado
Atualização:

A Marcopolo foi beneficiada pela variação cambial até setembro, o que provocou a correção das receitas geradas por suas controladas no exterior, explicou seu diretor de relações com investidores, Carlos Zignani. Ele observou que o mês de agosto encerrou com a moeda norte-americana cotada em R$ 3,02, enquanto no final de setembro a relação passou a R$ 3,89. A variação representou acréscimo de R$ 132,7 milhões na receita líquida consolidada. "Como imaginamos que o dólar pode recuar, mantemos a previsão para o ano de R$ 1,250 bilhão", disse, sobre a expectativa de receita líquida consolidada do grupo, que foi revisada para cima. A meta anterior para 2002, de R$ 1,1 bilhão, foi atingida até setembro - R$ 1,125 bilhão, com aumento de 46,3% ante o mesmo período de 2001. Se for alcançada, a nova previsão irá representar crescimento de 18% ante 2001. Excluindo a frustração com o mercado argentino, as vendas superam as expectativas, observou Zignani. Os mercados da América Latina, África do Sul e Oriente Médio continuam sendo os principais destinos no exterior. No mercado interno, a tendência de demanda crescente por micro e miniônibus deverá ser mantida. Em relação aos ônibus urbanos, em média estes veículos representam maior valor agregado para a companhia, comparou Zignani. A Marcopolo deverá divulgar seu resultado do terceiro trimestre do ano no dia 6 de novembro.

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