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Varig antiga consegue leiloar aluguel de 8 imóveis

O imóvel que mais despertou interesse no leilão de hoje foi a antiga loja da Varig na Avenida Paulista. O lance inicial do aluguel desse espaço, com área construída de 238,45 metros quadrados, era de R$ 16,5 mil

Por Alberto Komatsu e da Agência Estado
Atualização:

A Varig antiga - empresa que não opera mais no tráfego aéreo, mas permanece em recuperação judicial - conseguiu leiloar nesta segunda-feira, 27, o aluguel de oito imóveis, de um total de 52 lotes ofertados. A empresa, que não pode vender seus ativos devido ao processo judicial, estimava uma receita adicional de até R$ 250 mil por mês, mas conseguiu apenas uma renda mensal de R$ 58 mil nos próximos 60 meses, prazo estipulado nos contratos. A empresa ainda vai decidir qual será o destinos das lojas, escritórios, casas e terrenos que não receberam oferta.   O imóvel que mais despertou interesse no leilão de hoje, também realizado por meio do site de leilões do Ministério da Justiça, foi a antiga loja da Varig na Avenida Paulista. O lance inicial do aluguel desse espaço, com área construída de 238,45 metros quadrados, era de R$ 16,5 mil. No entanto, após 12 lances o preço subiu para R$ 23 mil. O segundo ativo que registrou mais procura foi a antiga loja da Varig em Curitiba (Paraná). O imóvel, com área própria de 171,3 metros quadrados, teve cinco lances que elevaram o preço do aluguel mensal de R$ 8,5 mil para R$ 10,5 mil.   Outros seis imóveis tiveram apenas um lance e foram alugados pelo preço inicial, como um grupo de lojas da Varig na Avenida Franklin Roosevelt, no centro do Rio, por R$ 10,5 mil mensais. A companhia também conseguiu alugar uma casa no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, por R$ 5,4 mil; uma antiga loja da Varig em Salvador, por R$ 3,3 mil; uma sala comercial na Rua México, no centro do Rio, por R$ 2,6 mil; outra loja em São Paulo por R$ 1,4 mil, e uma antigo estabelecimento da companhia em Manaus, por R$ 1,3 mil.   No dia 14 de junho, a Varig antiga realizou um leilão com 292 obras de arte de seu acervo. O destaque ficou para o quadro Baianas, do pintor Di Cavalcanti, que foi arrematado pelo preço mínimo de R$ 1,1 milhão. O nome do comprador não foi revelado. ele foi representado por um procurador. Naquela época, foram leiloadas cerca de 60% de todas as obras, com arrecadação de cerca de R$ 1,5 milhão.

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