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Varig antiga volta a operar em outubro, como Nordeste

Empresa analisa quais rotas vai utilizar para não concorrer diretamente com a Gol

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Por Redação
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O gestor judicial da Varig antiga, Miguel Dau, afirmou nesta segunda-feira, 18, que a companhia aérea deverá voltar a operar em outubro, sob a marca Nordeste. A empresa negocia contratos de leasing de seis aeronaves para a formação da frota, provavelmente de Boeing 737-300. "Outras possibilidades (de aviões) estão sendo analisadas." Segundo Dau, esse tamanho de frota deverá ser alcançado no prazo de seis meses a partir do início das operações. A Varig ainda analisa quais rotas irá utilizar. O gestor afirmou que os planos já foram revistos duas vezes: uma em função do acidente com o Boeing da Gol, que deu início ao apagão aéreo; e a outra vez devido à compra da nova Varig pela Gol. "Queremos um nicho onde tenhamos espaço para trabalhar sem concorrer diretamente com o grupo Varig/Gol." Dau informou que a antiga Varig também avalia uma parceria operacional com a Gol e com a nova Varig. Segundo ele, o grupo está, inclusive, ajudando a empresa a buscar aeronaves no mercado. Território nacional Ele destacou ainda que a marca Nordeste deverá ser substituída a médio prazo para evitar a conotação de empresa regional à antiga Varig. O objetivo da companhia em recuperação será operar em todo o território nacional. No mercado internacional, a Varig poderá operar vôos charters (não regulares), contou o gestor. O modelo também poderá ser adotado no mercado doméstico. Ele disse ainda que a antiga Varig possui cerca de R$ 23 milhões em caixa e outros R$ 30 milhões em créditos a receber da VRG e VarigLog. A antiga Varig solicitou em dezembro o certificado de companhia aérea (Cheta) e a previsão, segundo Dau, é que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) conceda a autorização dentro de 30 a 45 dias.

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