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Varig cancela participação em audiência; Alencar também não vai

Por Agencia Estado
Atualização:

A coordenadora do Grupo Parlamentar de Apoio à Varig, deputada Yeda Crusius (PSDB-RS), informou ao plenário que recebeu, por volta da 1 hora da madrugada de hoje, um fax da direção da Fundação Rubem Berta, controladora da Varig, informando que o presidente da companhia, Luís Martins, que representa a Fundação, não compareceria à audiência de hoje por causa de um compromisso inadiável. Crusius informou também que, além disso, a direção da Fundação proibiu os representantes das empresas de consultoria contratadas para elaborar um plano de reestruturação da empresa de comparecerem ao evento. As consultorias são a Unibanco, a Trevisan & Associados e o escritório de advocacia Arnold Wald. Diante disso, ela optou por informar o ocorrido ao ministro da Defesa, José Alencar, e propor a ele que, ao invés de vir hoje à audiência, marcasse outra data para receber parlamentares do grupo de apoio na Vice-Presidência da República. "Tomei essa decisão porque considerei falta de respeito à hierarquia ele comparecer a uma audiência sem a presença de quem está elaborando o plano", afirmou a Yeda Crusius. A partir de então, houve uma pequena discussão entre ela e o deputado Alceu Collares (PDT-RS), que considerou falta de respeito não ter sido também ele previamente informado da ausência dos convidados. O presidente da Infraero, Carlos Wilson, foi a única autoridade do Executivo, credor da Varig, a comparecer à audiência. Mas ele permaneceu menos que 20 minutos. Participação de funcionários Dentro do plenário em que se realiza a audiência, um grupo de ex-funcionários da Varig está se manifestando com faixas de apoio à empresa, e todos vestem a mesma camiseta com a inscrição: "Por uma Nova Varig". No início da audiência, está sendo travada uma discussão se, por causa da ausência de Alencar e dos representantes da Varig, ainda vale a pena realizar a sessão. Ainda não houve consenso a respeito. A deputada Luciana Genro (PSol-RS) e Alceu Collares (PDT-RS) defenderam a tese de que a sessão deve ser cancelada.

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