Publicidade

VarigLog faz 13º depósito para Varig

A ajuda, cujo valor não foi divulgado, é destinada à manutenção de operações básicas da companhia aérea

Por Agencia Estado
Atualização:

A VarigLog fez nesta quarta-feira o 13º depósito para a Varig. Os recursos servem como adiantamento da proposta de US$ 500 milhões feita pela ex-subsidiária para compra da companhia aérea. A oferta estabelece que serão adiantados até US$ 20 milhões, como forma de ajuda à empresa, para que ela possa continuar com suas operações básicas. Caso não seja a VarigLog quem arremate a aérea no leilão, com data marcada para o dia 18 de julho, o total dos empréstimos deverá ser pago pelo comprador, que, além do montante, deve repassar mais 10% do valor total do prêmio. Até a última sexta-feira, o empréstimo estava na casa dos US$ 11 milhões. Como de costume, o valor da nova ajuda não foi anunciado. Eficiência O empréstimo veio no mesmo dia em que dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que a eficiência operacional da Varig nos vôos domésticos despencou em junho e foi a pior da aviação comercial no período. O índice caiu de 55% em maio para 42% no mês passado. Este número é uma combinação dos cálculos de regularidade e pontualidade. O índice de regularidade mede a proporção das etapas de vôo previstas e efetivamente realizadas - ou seja, aponta a quantidade de cancelamentos. Neste quesito, o índice da Varig caiu de 62% para 51% no período. A pontualidade indica as etapas de vôo realizadas dentro dos horários previstos. Neste setor, a empresa teve uma pequena piora, passando de 89% para 82%. Na média, o desempenho das empresas aéreas como um todo piorou nos vôos nacionais, já que o índice de eficiência operacional foi de 84% em maio e de 80% em junho. Crise Por conta da crise, na última terça-feira a Varig anunciou que manterá a suspensão de algumas de suas rotas até o dia 18 - quando deve ser realizado o leilão da companhia. Essa medida foi iniciada em 21 de junho. Pela regra da Anac, uma vez que determinada companhia não realiza um trajeto de vôo por um período superior a 30 dias, acaba perdendo a concessão da rota. Porém, segundo explicou a agência, a Varig não se enquadrada nessa determinação, tendo em vista que a empresa está em um processo de recuperação judicial e solicitou à Anac um plano de emergência para continuar operando.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.