PUBLICIDADE

Publicidade

Veículos ficarão até 5% mais caros

A partir da próxima semana, os preços dos carros terão reajustes de 1,5% a 5%. A Ford avisou que os preços do Ka e Fiesta terão aumento de1,9% e a picape Ranger, 3%. A GM já reajustou o preço do Celta em 1,4%. A Volks não confirmou o reajuste.

Por Agencia Estado
Atualização:

As montadoras vão reajustar os preços dos carros a partir da próxima semana. Os índices devem variar de 1,5% a 5%. A Volkswagen, que na terça-feira decidiu conceder aumento salarial de 10% aos funcionários, deve começar a distribuir novas tabelas aos concessionários nos próximos dias. Pelo menos dois modelos, o Gol 1.0 com 16 válvulas e a Parati, devem receber os maiores índices. A Volkswagen informou que está estudando um aumento de preços, mas não confirmou quando entrará em vigor e nem índices. Segundo o diretor da revenda Volkswagen Davox, Nicolau Kohn, muitos modelos da marca estão sendo vendidos com descontos de 4% a 9% porque os estoques estão altos. A Ford já avisou aos revendedores que, a partir de segunda-feira, os preços dos modelos Ka e Fiesta terão 1,9% de aumento e os da picape Ranger, 3%. A versão mais barata do Ka deve passar a custar R$ 15.700. Para Escort, Courier, F-250 e o recém-lançado Focus não há, inicialmente, previsão de alterações. No início do mês a GM reajustou em 1,4% o preço do Celta, lançado há dois meses. Volks, Fiat, Honda e Toyota já aumentaram salários Revendedores Fiat também aguardam novas tabelas para dezembro. As empresas estão alegando repasse de aumento de custos, inclusive com a folha de pagamento. Por enquanto, só Volks, Fiat, Honda e Toyota concederam reajustes salariais de 10%. Ford e General Motors ainda aguardam a decisão da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de recorrer ou não da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que determinou aumento salarial de 10% em julgamento de dissídio realizado na semana passada. Já os fornecedores de autopeças reiniciaram batalha para conseguir reajustes de até 20% junto às montadoras. O TRT também concedeu 10% a uma parte dos metalúrgicos do setor, medida que será contestada no TST.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.