
31 de julho de 2011 | 18h26
Neste domingo o Senado rejeitou em votação o plano dos democratas de elevar o teto da dívida, mas a proposta continua na Casa. Se houver cooperação de todos os 100 senadores, um acordo final poderá ainda ser aprovado rapidamente.
Há dois procedimentos ligeiramente diferentes que levariam à aprovação de legislação sobre a elevação do teto da dívida.
* Assim que for alcançado um acordo sobre o limite do endividamento do país, o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, buscará o apoio unânime para incorporar ao acordo condições impostas ao plano apresentado pelos democratas.
* Se nenhum dos senadores fizer objeções, o Senado endossaria rapidamente a proposta revisada e a enviaria à Câmara dos Deputados, para votação.
* Normalmente, a Câmara leva três dias entre a introdução de um projeto e sua aprovação final, mas essa regra foi deixada de lado e a votação poderá ser realizada horas depois de o Senado dar seu aval.
* Assim que a Câmara aprovar a medida, a legislação sobre aumento do teto do endividamento do país será enviada para sanção do presidente Barack Obama.
* Num outro cenário, se apenas um senador impuser objeções, Reid convocaria uma votação sobre procedimentos para a matéria a 1 hora da terça-feira (2 horas da madrugada em Brasília) para que o projeto possa seguir adiante. Essa votação poderá ser realizada mais cedo, se nenhum senador se opuser.
* Se o projeto obtiver os 60 votos necessários para seguir adiante, uma votação final ocorreria às 7 horas de quarta-feira (8 horas em Brasília). Esse cronograma também poderá ser antecipado, se não houver objeções.
* Depois disso, o projeto aprovado iria para a Câmara e, em seguida, para a sanção de Obama.
(Reportagem de Donna Smith e Andy Sullivan)
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