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Veja como ficam seus investimentos com a crise nos mercados

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Por Redação
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Mesmo com a reação inicial positiva das bolsas de valores internacionais ao corte de 0,75 ponto porcentual da taxa de juro básica americana, analistas consideram o cenário instável para o mercado acionário. "As bolsas devem continuar com alta volatilidade", diz Fábio Colombo, administrador de investimentos. Assim, a orientação para quem não está nesse mercado é que vá comprando ações "aos poucos". Para quem já investe na Bolsa, o ideal é manter suas ações, vendendo apenas a quantia que exceder seu grau de tolerância a perdas. Veja como ficam as aplicações nos mercados acionários: Ações e fundos de ações: risco é o mercado andar em baixa por um prazo mais longo, pois a tendência ainda é de nervosismo e volatilidade. Nesse cenário, quem está fora da bolsa pode comprar papéis gradualmente; quem está aplicado acima da sua resistência a perdas deve fazer o ajuste, o que implica assumir algum prejuízo, mas estancar risco de perda acima do que pode suportar; quem está aplicado no limite máximo que aceita correr riscos deve manter a calma e não sair da posição Fundos multimercado: têm a característica de aplicar em vários mercados, em especial no de juros, na bolsa e no câmbio. O risco é o gestor errar a mão e o fundo ser influenciado negativamente pela volatilidade da bolsa (com variação negativa na cota). Chance de ganho acima da renda fixa existe se o gestor conseguir identificar bons momentos na bolsa Fundos DI: opção mais segura na renda fixa. Têm a vantagem de proporcionar ganho próximo da taxa Selic e, assim, qualquer modificação dos juros pelo Banco Central, diante da perspectiva de alta da inflação e da preocupação em manter o juro real na faixa de 6% a 8% ao ano, será repassada à aplicação. Perdem para caderneta se tiverem taxa de administração acima de 2,5%, no prazo de seis meses, e acima de 3,5%, no prazo acima de 2 anos Fundos de Renda fixa: o risco é representado pelos papéis com juros prefixados que estão na carteira. Se a inflação subir e o Banco Central elevar os juros, esses títulos prefixados adquiridos anteriormente por taxa menor reduzem o rendimento. Perdem para caderneta se tiverem taxa de administração acima de 2,5%, no prazo de seis meses, e acima de 3,5%, no prazo acima de 2 anos CDBs: deve-se evitar os prefixados. Papel é emitido por bancos e juro varia de acordo com a necessidade que a instituição tem de captar recursos e com a confiança que inspira no investidor. É opção apenas para grandes investidores (acima de R$ 500 mil), que recebem taxa próxima da Selic Tesouro Direto: permite a compra de títulos do governo, com custos que podem ser menores que as taxas de administração dos fundos, daí a vantagem. Das três opções - prefixados, pós-fixados à Selic e corrigidos pela inflação -, os pós-fixados à Selic são mais indicados agora porque oferecem proteção contra alta dos juros Caderneta de poupança: está competitiva, em especial para pequeno investidor, porque ganha de fundos DI e de Renda Fixa se esses tiverem taxa de administração acima de 2,5%, por prazo de seis meses, e acima de 3,5%, por prazo acima de dois anos Fundos cambiais: é válido como seguro contra eventual prolongamento da crise, mas não se deve ter perspectiva de ganho. Por isso, se deve colocar no máximo 10% do total destinado a investimentos

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