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Vencimento pressiona e Bovespa fecha sessão em baixa

Por DANIELLE ASSALVE
Atualização:

A Bovespa descolou dos mercados internacionais e encerrou a quarta-feira no vermelho, com ajustes em torno dos vencimentos de opções sobre Ibovespa e índice futuro trazendo instabilidade ao pregão e inflando o volume financeiro da bolsa paulista. A notícia de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, ampliou seu programa de estímulos à economia chegou a impulsionar as ações brasileiras, mas o Ibovespa entregou os ganhos na reta final do pregão e fechou em queda de 0,25 por cento, a 59.474 pontos. O volume financeiro da Bovespa foi de 22,39 bilhões de reais. Foi o maior giro desde 13 de junho, quando o mercado movimentou o valor recorde de 35,78 bilhões de reais, também inflado por vencimento de opções sobre Ibovespa e índice futuro. "A decisão do Fed animou os mercados, mas nossa bolsa sofreu influência do vencimento", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, em São Paulo. O Federal Reserve se comprometeu nesta tarde a adquirir 45 bilhões de dólares em títulos do Tesouro dos EUA, além dos 40 bilhões de dólares em ativos hipotecários que começou a comprar em setembro. Nos minutos finais do pregão na Bovespa, investidores também acompanharam o início do discurso do chairman do Fed, Ben Bernanke, que afirmou que o objetivo das medidas é aumentar o fôlego da economia no curto prazo. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,17 por cento às 18h10 (horário de Brasília) e o S&P 500 tinha valorização de 0,28 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou a sessão com variação positiva de 0,07 por cento. No mercado doméstico, as ações preferenciais da siderúrgica Usiminas e da petrolífera Petrobras foram as principais influências negativas para o Ibovespa, com queda de 3,95 e 0,7 por cento, respectivamente. Em sentido oposto, destaque para a preferencial da mineradora Vale, que subiu 0,52 por cento, e para a ordinária da empresa de comércio eletrônico B2W, com alta de 7,1 por cento. Nesta semana, a B2W informou que sua controladora comprou um total de 2,2 milhões de ações no mercado em novembro, ampliando sua participação na varejista para 61,81 por cento do capital. (Edição de Roberta Vilas Boas)

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