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Venda de caminhões sobe 4,95% 1ª quinzena de junho

Por WLADIMIR D'ANDRADE
Atualização:

As vendas de caminhões subiram 4,95% na primeira quinzena de junho na comparação com a primeira metade de maio, quando ainda não havia sido anunciado pelo governo federal o pacote de estímulo à indústria automotiva, informou nesta terça-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). As vendas, porém, ainda estão abaixo do patamar registrado no ano passado. Ante a primeira quinzena de junho de 2011, os emplacamentos de caminhões caíram 27,95%.A recuperação do segmento de caminhões começa a refletir as recentes ações de incentivo do governo, principalmente a queda da taxa do Finame PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Esse programa de financiamento com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aquisição de caminhões, máquinas e implementos tinha taxa de 10% ao ano, caiu para 7,7% em abril e para 5,5% em maio. Outra ação foi a ampliação de 96 para 120 meses do prazo máximo de financiamento da linha Procaminhoneiro, destinada aos autônomos, que já tinha 5,5% de juros ao ano.No caso de automóveis e comerciais leves, o resultado da primeira metade de junho mostra aumento nos emplacamentos tanto de automóveis quanto de comerciais leves registrados pela Fenabrave. Foram emplacados 24,14% mais automóveis na primeira metade de junho ante igual período de maio e um porcentual 29,10% acima do registrado em igual período de 2011. Entre os comerciais leves, as altas foram, respectivamente, de 2,68% e 6,40%.A venda de motos, ônibus e implementos rodoviários, no entanto, seguem patinando. No mercado de motocicletas, a queda foi de 8,97% ante a primeira metade de maio e de 19,69% ante igual período do ano passado. Houve queda de 7,95% nos emplacamentos de ônibus na comparação com a primeira quinzena de maio e de 26,82% em relação ao início de junho de 2011.A Fenabrave também registrou recuo de 8,51% nas vendas de implementos rodoviários ante a primeira quinzena de maio e diminuição de 19,21% na comparação com a primeira metade de junho de 2011.

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