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Venda de casas novas nos EUA é a maior em 4 meses

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Por Redação
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As vendas de moradias novas nos Estados Unidos aumentaram em abril, registrando o segundo mês seguido de alta, e os preços subiram, dando alguma esperança para o mercado imobiliário estagnado. O Departamento de Comércio dos EUA informou nesta terça-feira que as vendas cresceram 7,3 por cento, para uma taxa anual com ajustes sazonais de 323 mil unidades, a maior desde dezembro. O total de março foi revisado de 300 mil para 301 mil. Economistas ouvidos pela Reuters previam estabilidade para as vendas no mês passado. Todas as quatro regiões relataram aumento, com o oeste vendo um acréscimo de 15,1 por cento. Porém, em relação a abril do ano passado, as vendas diminuíram 23,1 por cento. Embora sejam positivos para o mercado imobiliário, os dados fazem pouco para mudar a percepção de que a economia norte-americana continua em desaceleração. A atividade manufatureira na região central dos EUA pausou em maio, após sete meses de expansão, segundo a última pesquisa do Federal Reserve de Richmond, divulgada nesta terça-feira. Segundo um levantamento da Reuters, o governo norte-americano deve divulgar na quinta-feira que a economia cresceu à taxa anual de 2,1 por cento no primeiro trimestre. No mês passado, foi estimada uma expansão anual de 1,8 por cento. MUITAS CASAS À VENDA Um excesso de casas usadas e um mar de propriedades hipotecadas estão reduzindo o mercado para as moradias novas, mesmo que as construtoras mantenham estoques baixos. Havia 175 mil moradias novas à venda no mês passado, mínima recorde e queda de 2,8 por cento em relação ao mês anterior. Dados mostraram na semana passada uma forte queda da construção e um declínio na venda de novas moradias. O relatório do Departamento de Comércio mostrou que o preço médio de casas novas nos EUA subiu 1,6 por cento no mês passado, para 217.900 dólares. Comparado a abril do ano passado, o preço médio subiu 4,6 por cento. No ritmo de vendas de abril, a oferta de casas novas no mercado caiu para o equivalente a 6,5 meses, a menor desde abril do ano passado, ante 7,2 meses em março. (Reportagem de Lucia Mutikani)

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