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Venda de máquinas agrícolas em agosto é a maior desde 1994

Por Agencia Estado
Atualização:

O setor de máquinas agrícolas continua comemorando bons resultados. No mês passado, o volume comercializado somou 4.239 máquinas, total 3,7% maior que o de julho e 11,7% superior ao de agosto de 2001, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O resultado é o maior desde outubro de 1994, quando as vendas totalizaram 4,3 mil máquinas. De janeiro a agosto, o volume comercializado de tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavadeiras, cresceu 19,2% em relação ao mesmo período de 2001, alcançando 26.968 unidades no atacado, segundo a entidade. A produção no segmento aumentou 16,8% nos primeiros oito meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, para 33.668 unidades. Em agosto, entretanto, o total fabricado atingiu 4.979 máquinas, volume 2,9% menor que o de julho, queda que foi considerada um fato isolado pelos fabricantes. Na comparação com agosto de 2001, a produção apresentou crescimento 18,6%. E não é apenas no mercado interno que os fabricantes registraram bom desempenho neste ano. As exportações de máquinas agrícolas registraram aumento de 22% de janeiro a agosto em relação aos primeiros oito meses de 2001, para 7.012 unidades. As vendas externas totalizaram 884 mil máquinas em julho, uma redução de 20% em relação a junho. Na comparação com agosto do ano passado, houve aumento de 25,9% nas exportações. Diante dos resultados, a expectativa da Anfavea é de produzir 50 mil máquinas este ano, o equivalente a um aumento de 13% em relação ao volume produzido em 2001. A produção brasileira de máquinas agrícolas atingiu um faturamento de US$ 1,7 bilhão no ano passado, o que correspondeu a 8,1% da receita da indústria automotiva. Há nove empresas atuando no segmento, com 14 fábricas localizadas em cinco Estados e 9,7 mil trabalhadores. Animadas com o aumento das vendas este ano, as montadoras de máquinas agrícolas anunciaram a criação de 400 novos empregos no setor até o fim de 2002. As empresas confirmaram também a manutenção dos investimentos programados, que vão totalizar US$ 220 milhões no triênio 2001-2003. A criação das novas vagas e a consolidação dos investimentos são conseqüência da ativação dos negócios no setor, ampliados principalmente em razão do Moderfrota, linha de financiamento do governo com juros mais baixos para o produtor.

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