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Venda de material de construção sobe 1,45% em janeiro

Por Fabiana Holtz
Atualização:

As vendas internas de materiais de construção no varejo cresceram 1,45% no mês de janeiro em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgada hoje. Na comparação com dezembro, o setor informou um recuo de 2,64% nas vendas, confirmando a perspectiva de queda típica do consumo no período. O nível de empregos gerados pela indústria, por sua vez, cresceu 6,86% frente a janeiro de 2010 e 0,26% ante o mês anterior.A performance mensal, segundo a entidade, ainda é bem inferior ao crescimento previsto para o ano, de 9%, mas a expectativa é de que a tendência de expansão seja acentuada nos próximos meses.Por segmento, as vendas internas dos materiais básicos registraram declínio de 3,24% em relação a um ano antes e retração de 1,67% ante dezembro. O nível de empregos gerados neste nicho aumentou 7,83% frente a janeiro de 2010 e 0,89% ante o mês anterior.Ao mesmo tempo, as vendas de materiais de acabamento cresceram 10,79% em relação a janeiro do ano passado, mas mostraram retração de 4,28% frente a dezembro. O nível de empregos gerados neste segmento subiu 4,89% na comparação com igual período do ano anterior, mas apontou queda de 1,02% em relação a dezembro.No acumulado dos últimos 12 meses, o faturamento da indústria de materiais cresceu 11,12% em relação aos 12 meses anteriores. No mesmo intervalo, a venda de materiais básicos cresceu 9,28%, enquanto a de acabamentos subiu 14,74%.O melhor desempenho dos materiais de acabamento em relação aos básicos em janeiro, ressalta a Abramat em nota, reforça a tendência apurada ao longo do semestre passado. Esse avanço mais pronunciado em relação aos materiais básicos pode estar associada à predominância da fase de acabamento no grande volume de obras residenciais iniciadas a partir do segundo semestre de 2008, e ao maior número de consumidores que aproveitaram o período de férias para realizar reformas. Para o presidente da Abramat, Melvyn Fox, é provável que o comportamento se equilibre nos próximos meses. "O ciclo natural de uma obra pode durar de um ano e meio a dois anos em média", lembra o dirigente.

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