27 de janeiro de 2011 | 13h32
Apesar da retração no último mês do ano, em nota, a associação considerou o resultado bastante positivo. Para o presidente da entidade, Cláudio Conz, que definiu a performance do ano como "extraordinária", é possível manter a média de crescimento, se for considerada a continuidade das ações que aqueceram o setor durante o ano passado, como a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o programa "Minha Casa, Minha Vida" e o aumento do crédito e dos financiamentos.
Diante da expectativa de crescimento do PIB de 4,5% em 2011, a Anamaco prevê expansão de 11% nas vendas. Para Conz, o papel das classes mais baixas, que tiveram acesso ao mercado, foi fundamental para o crescimento do setor não apenas em 2010, mas durante todo o governo Lula. "No período do governo Lula, a economia cresceu 37,3%. As exportações do País mais que triplicaram. A inflação caiu de 12,5% para 5,6% ao ano. A taxa básica de juros reais também cedeu, de 15% para 6%. O desemprego foi reduzido à metade", lembra o dirigente.
Em 2011, a Anamaco tem planos de criar um fundo de investimentos para apoiar os associados, especialmente os de pequeno e médio porte, com valores de empréstimos entre R$ 500 mil e R$ 4 milhões, com prazos mais longos e taxas inferiores a 1,5%.
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