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Venda de veículos novos cai 21,2% no ano

Segundo números do Renavam, esse foi o recuo de vendas em 2015 até a primeira quinzena de junho; nos dez primeiros dias úteis de junho, foram emplacados 98,5 mil automóveis

Por Igor Gadelha
Atualização:
A venda de automóveistotalizou 67,8 mil unidades na primeira quinzena deste mês Foto: Divulgação

SÃO PAULO - A venda total de veículos novos no Brasil na primeira quinzena de junho caiu 2,98% na comparação com a primeira metade de maio e recuou 24,8% ante igual período do ano passado, mostram números do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) apurados pelo Broadcast com fontes do setor automotivo. Com o resultado, os emplacamentos intensificaram a queda no acumulado do ano e passaram a recuar 21,2% em 2015 até a primeira quinzena de junho. Até o fim de maio, a retração era de 20,9%.

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Nos dez primeiros dias úteis de junho, foram emplacados 98,5 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil, uma média de 9,8 mil unidades por dia. Em igual intervalo de tempo em maio deste ano, tinham sido vendidos 101,5 mil veículos novos em todo o País, enquanto nos dez primeiros dias úteis de junho do ano passado, o mercado automotivo nacional emplacou um total de 131 mil unidades.

O segmento de pesados segue com o pior desempenho. Na primeira quinzena de junho, foram vendidos 2,9 mil caminhões, quantidade 1,3% menor do que o total emplacado na primeira metade de maio e 45% a menos do que o volume comercializado em igual período do ano passado. Já os licenciamentos de ônibus recuaram 5,3% ante a primeira quinzena de maio e se retraíram 36,2% frente um ano atrás. De 1º a 15 de junho, foram vendidos 678 ônibus.

A venda de automóveis, por sua vez, totalizou 67,8 mil unidades na primeira quinzena deste mês, o equivalente a recuo de 3,8% em relação a maio e tombo de 26% na comparação com o mesmo intervalo de tempo de 2014. Já os emplacamentos de comerciais leves se mantiveram praticamente estáveis em 27 mil unidades nas primeiras quinzenas de maio e junho, mas caíram 17,7% em relação a um ano atrás. 

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