Venda diária de veículos leves tem a primeira alta desde janeiro de 2014
A média cresceu 9,3% em relação ao mesmo mês de 2016
Por André Ítalo Rocha
Atualização:
SÃO PAULO - A média diária nas vendas de veículos leves para o consumidor pessoa física, em junho, cresceu 9,3% em relação ao ritmo de junho do ano passado, para 5,1 mil unidades, segundo conta feita pelo Broadcast a partir de dados divulgados nesta terça-feira, 4, pela Fenabrave, associação que representa as concessionárias. Trata-se do primeiro crescimento nesse tipo de comparação desde janeiro de 2014.
Veja os modelos de carros mais financiados no Brasil
1 / 15Veja os modelos de carros mais financiados no Brasil
1º lugar - Onix
O Onix, da Chevrolet, é vendido na plataforma Webmotors a partir de R$ 35.499 nas versões 0 km e de R$ 26.000 nas versões usadas fabricadas após 2014. Foto: Rafael Arbex/Estadão
2º lugar - Gol
Os preços do Gol, da Volkswagen, na mesma plataforma partem de R$ 29.886 novo e R$ 15.900 versões 2014 Foto: Márcio Fernandes/Estadão
3º lugar - Ford Ka
O Ford Ka parte de R$ 33.900 novo e de R$ 25.900 acima de 2014. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
4º lugar - HB20
O Hyundai HB20 na Webmotors vai de R$ 26.900 nas versões usadas e de R$ 34.425 novo. Foto: Rafael Arbex/Estadão
6º lugar - Sandero
O Sandero, da Renault, custa de R$ 22.000 nas versões a partir de 2014 e a partir de R$ 33.999 nas versões 0 km. Foto: Felipe Rau/Estadão
7º lugar - Mobi
As versões 0 km do Fiat Mobi custam a partir de R$ 27.989 no Webmotors. As versões usadas a partir de 2014 custam a partir de R$ 27.900. Foto: Sergio Castro/Estadão
8º lugar - Ecosport
O Ford Ecosport tem preços variando de R$ 39.990 nas versões acima de 2014 e a partir de R$ 57.900 nas versões 0 km. Foto: Sergio Castro/Estadão
9º - Toro
A camionete Fiat Toro nova custa a partir de R$ 71.490 no Webmotors. Versões usadas são encontradas a partir de R$ 68.900. Foto: Estadão
10º - Corolla
Os preços do Toyota Corolla novo são a partir de R$ 78.900. Versões usadas a partir de 2014 são encontradas por R$ 39.990. Foto: Felipe Rau/Estadão
12º - Up
O Volkswagen Up custa a partir de R$ 29.500 na Webmotors. Foto: Alex Silva/Estadão
14º lugar - Saveiro
A Saveiro, também da Volkswagen, custa a partir de R$ 34.990 nas versões 0km e a partir de R$ 25.950 nas versões após 2014. Foto: Sergio Castro/Estadão
15º lugar - HR-V
As versões semi-novas do HR-V são encontradas a partir de R$ 71.000. Quando novo, o carro é encontrado por R$ 76.490 na Webmotors. Foto: Felipe Rau/Estadão
5º lugar - Prisma
O Prisma, da Chevrolet, custa de R$ 39.999 nas versões 0km e a partir de R$ 30.560 em versões 2014. Foto: JF Diorio/Estadão
11º - Strada
A Fiat Strada nova é encontrada no Webmotors por R$ 37.788. Versões usadas a partir de 2014 podem custar R$ 25.800. Foto: Felipe Rau/Estadão
13º - Fox
O Volkswagen Fox novo custa a partir de R$ 33.487. Versões a partir de 2014 são encontradas por R$ 26.800. Foto: Gabriela Bilo/Estadão
PUBLICIDADE
O mercado de veículos já vinha dando alguns sinais de reação em 2017. No entanto, nos dois meses em que apresentou crescimento este ano, em comparações interanuais, em março e maio, os resultados foram impulsionados por vendas para clientes pessoa jurídica, como locadores de veículos, produtores rurais e frotistas em geral. Essa é a primeira vez em mais de três anos, portanto, que os dois tipos de venda, para pessoa física e para pessoa jurídica, registram expansão na média diária.
Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr, a tendência é que, no segundo semestre, as vendas para pessoa física voltem a ganhar importância. "Já estamos vendo uma maior presença de pessoas nas concessionárias e uma maior visitação aos nossos show rooms", disse o executivo.
Assumpção também espera que haja uma melhora no financiamento, com uma maior liberação de crédito por parte dos bancos. "A procura do consumidor por crédito aumentou, mas o nível de aprovação continua de três a cada 10 pedidos", afirmou.
Fechamento de concessionárias. O fechamento de concessionárias de veículos no Brasil estancou em 2017, segundo o executivo. "Poderá ter um caso ou outro, mas não é uma epidemia", disse, após coletiva que apresentou os dados de vendas de junho e do primeiro semestre. Nos dois primeiros anos de crise econômica, 2015 e 2016, o segmento passou a contar com 1.308 lojas a menos, o que resultou na perda de 170,9 mil postos de trabalho. "Nós tivemos uma estabilização no primeiro semestre de 2017 e podemos dizer que o fechamento de lojas foi estancado", afirmou o executivo.