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Vendas de imóveis caem 25% na capital paulista no 1º semestre

Lançamentos na cidade de São Paulo caem pela metade, mas setor espera recuperação no segundo semestre

Por Chiara Quintão e da Agência Estado
Atualização:

As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo caíram 25,3% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a economia brasileira estava aquecida e o mercado imobiliário vivia um 'boom'.

Segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), as 14.368 unidades vendidas não superaram as 19 mil do ano passado, mas equivalem ao patamar de vendas observado em 2007. A entidade ainda revisou para cima a projeção de vendas de unidades novas no município de São Paulo em 10,3%, para 32 mil em 2009, mesmo volume vendido em 2008.De acordo com o economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP, Celso Petrucci, a revisão da estimativa de vendas de imóveis novos no maior mercado imobiliário do País deve-se à melhora do cenário macroeconômico, apontada por indicadores como a criação de emprego formal e à informação das empresas de que pretendem lançar mais na segunda metade do ano. "O índice de confiança do consumidor voltou a níveis pré-crise ou acima do pré-crise", disse Petrucci.Conforme dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), os lançamentos na cidade de São Paulo caíram 51,5% no primeiro semestre ante o mesmo período do ano passado, para 8.150 unidades. Petrucci citou que, em 2007 e 2008, foram lançadas 73 mil unidades na cidade de São Paulo, sendo que parte desse total só está sendo vendida agora.O diretor executivo do Secovi-SP destacou também que um dos motivos para o baixo volume de lançamentos foram as restrições dos bancos ao financiamento à produção. Em junho, foram lançadas 1.715 unidades e vendidos 3.574 imóveis.O Secovi-SP revisou a projeção de lançamentos para este ano para baixo em 10,7%, para 25 mil unidades. Conforme Petrucci, a revisão ocorreu em função dos números do primeiro semestre. "No segundo semestre, os lançamentos serão o dobro do primeiro", disse.

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