PUBLICIDADE

Vendas do comércio crescem 4,14% em março

Por Agencia Estado
Atualização:

As vendas do comércio da região metropolitana de São Paulo cresceram 4,14% em março em relação a março de 2002. O resultado está associado ao desempenho dos supermercados, que têm grande participação nos números do setor. A tendência é que daqui para frente, na comparação com o ano passado, as cifras de faturamento rumem para a estabilização em razão da acomodação do movimento nos supermercados. Este segmento varejista, segundo a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), que faz levantamentos mensais de vendas, conseguiu se sustentar nos últimos meses graças aos bens de primeira necessidade, que subiram acima da inflação. Desta forma, as empresas do segmento venderam mais que de outros setores. Só em marco, a alta foi de 27,15%. A tendência de estabilização está relacionada também à base de comparação e ainda à manutenção em patamares baixos do poder de compra da população. Os dados fechados do trimestre já apontam nesta direção. No primeiro bimestre, o faturamento estava 12,48% acima do mesmo período do ano passado. No trimestre, o crescimento é de 10,37%. Os números dos outros segmentos varejistas mostram que os supermercados foram um caso isolado e sustentaram todo o grupo de não-duráveis, que cresceu 24,66%. No comércio de bens duráveis, a queda das vendas é de 18,30% em relação a março do ano passado; em semiduráveis, - 5,92%; no comércio automotivo, -18,17% e em materiais de construção houve aumento de 8,21%. Em comparação a fevereiro, o faturamento do comércio em geral cresceu 2,33%. A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) é realizada mensalmente com 1.700 estabelecimentos na região metropolitana de São Paulo. Integram a análise itens como faturamento real, faturamento nominal e vendas líquidas das empresas. A PCCV é utilizada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em suas reuniões mensais, como fonte de informações sobre o comportamento da economia brasileira.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.