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Vendas do Speedy ainda não têm previsão de retomada

Ministro das comunicações diz que problema "não é simples" e que "não se resolve da noite para o dia"

Por Isabel Sobral e da Agência Estado
Atualização:

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta terça-feira, 4, que ainda deve demorar "alguns dias" para que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decida sobre a retomada da venda de novas assinaturas do serviço de banda larga Speedy, da empresa Telefônica, em São Paulo. "A Anatel ainda não se sente segura, e nós fizemos algumas avaliações aqui no Ministério, para acompanhar os procedimentos da empresa", afirmou Hélio Costa, acrescentando que é "impossível, hoje" fazer uma previsão de data sobre a retomada da venda de assinaturas.

 

 

Questionado sobre quais seriam as dificuldades que a Telefônica está tendo para melhorar os seus serviços, Costa evitou dar detalhes, mas disse entender que a empresa está fazendo um esforço para isso. "Mas isso não é uma coisa simples, que se resolve da noite para o dia", afirmou o ministro.

 

 

Instabilidade do serviço provocou proibição

 

A Anatel decidiu no dia 22 de junho proibir a Telefônica de vender o acesso rápido à Internet depois de uma série de interrupções no serviço Speedy ocorridas nos meses anteriores. 

 

 

A Agência solicitou à Telefônica um plano que garanta a disponibilidade do serviço, "inclusive planejamento de contingência, gerenciamento de mudanças, implantação de redundância de redes e sistemas críticos, planejamento operacional e cronograma, que indique data a partir da qual estejam implementadas medidas que assegurem a regularidade do serviço".

 

 

A proibição da venda do serviço Speedy vale até que a Anatel comprove que as medidas de regularização do serviço foram executadas. Caso a empresa descumpra a determinação, a agência estabeleceu multa de 15 milhões de reais mais 1 mil reais para cada acesso do Speedy vendido.

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