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Vendas e produção de veículos batem recordes em 2007

Por Beth Moreira
Atualização:

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, informou hoje que a produção e as vendas registradas pela indústria automobilística no mês passado são os melhores da história do setor para meses de setembro. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a produção e as vendas também são recordes. Segundo o executivo, os fundamentos que contribuem para a forte expansão do setor continuam sendo o aumento do volume de crédito e a redução dos juros. De acordo com ele, em agosto de 2007 foram disponibilizados R$ 74,2 bilhões de crédito para financiamentos de automóveis. O valor é 23,3% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. Segundo Schneider, em agosto os juros praticados nessas operações eram de 19,6%, 4,1 pontos porcentuais abaixo do patamar praticado em igual mês de 2006. O executivo destacou ainda que, apesar do aumento do crédito, a taxa de inadimplência no financiamento de automóveis ficou estável em 3,2%. Ele destaca que o indicador é menos da metade da inadimplência registrada para bens gerais. O presidente da Anfavea explicou ainda que a queda de vendas e produção registrada em setembro em relação a agosto deve-se apenas à redução do número de dias úteis. Em setembro, a indústria trabalhou 19 dias ante 23 dias de agosto. Segundo dados da Anfavea, os estoques do setor tiveram um ligeiro aumento em setembro, para 150.289 unidades, o que representa 22 dias de produção. Em agosto, os estoques eram de 146.660 unidades, equivalentes a 19 dias. A Anfavea divulgou também que o número de empregos cresceu em setembro, quando foram criadas 1.645 novas vagas. O setor fechou o mês com um total de 117.137 mil empregados. Segundo Schneider, o número de vagas deverá continuar crescendo, já que muitas das contratações anunciadas pelas montadoras ainda estão em andamento. Segundo a Anfavea, a capacidade instalada do setor atualmente é de 3,5 milhões de unidades. De acordo com o executivo, é difícil falar como deverá se comportar a utilização dessa capacidade nos próximos meses, já que muitas empresas estão realizando investimentos para aumentar sua produção.

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